segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Augusto Farfus ressalta esforço e mostra orgulho por conquista do 2º lugar nas 24 Horas de Daytona.


Augusto Farfus começou com o pé direito a temporada 2015. Pela terceira vez nas 24 Horas de Daytona, sendo a primeira disputando a lendária prova norte-americana de endurance pela equipe oficial da BMW, o Team Rahal Letterman Lanigan, o piloto brasileiro realizou grande trabalho a bordo da Z4 GTE #25 ao lado de Bill Auberlen, Bruno Spengler e Dirk Werner neste fim de semana. Durante praticamente toda a prova, o quarteto lutou intensamente pela vitória na classe GT Le Mans, confirmando as expectativas de Farfus, que apostou no bom ritmo de corrida do seu carro. Nos últimos minutos da disputa, a entrada do satety-car, devido a um acidente, aproximou ainda mais a BMW Z4 #25 do Chevrolet Corvette, que liderava na GT Le Mans e era pilotado por Antonio García, que suportou a pressão de Werner e triunfou na categoria. Ainda assim, o Team RLL consolidou um mês de muito trabalho com um ótimo segundo lugar na classe, quinto na classificação geral da prova, encerrada na tarde deste domingo (25).

Na tomada de tempos realizada na última quinta-feira, a condução da BMW Z4 GTE #25 ficou aos cuidados de Bill Auberlen. O experiente piloto norte-americano conseguiu o sétimo lugar no grid, que pouco vale numa disputa de 24 horas. Desde a largada da prova, o carro mostrou forte ritmo de corrida e, principalmente muita resistência, enfrentando poucos problemas ao longo da disputa em Daytona.


O primeiro turno de Farfus a bordo da BMW Z4 foi no início da noite em Daytona. O brasileiro realizou ótimo trabalho e ratificou o grande ritmo de prova do seu carro. Tanto que, na volta 231, Augusto cravou a volta mais rápida do #25 em toda a corrida ao anotar 1:44s334. Na sequência da disputa, os pilotos se revezaram na condução do bólido, e todos mantiveram uma diferença bastante pequena que realmente permitiu ao conjunto brigar pela vitória e até andar na ponta da GT Le Mans em várias situações na corrida.

Augusto manteve a consistência até finalizar sua participação em Daytona, quando faltavam pouco mais de duas horas para o fim da corrida. Em segundo lugar na GT Le Mans, o curitibano de 31 anos entregou a condução do carro para Dirk Werner, encarregado de completar a prova para a equipe comandada por Bobby Rahal. O alemão conseguiu assumir a liderança, desbancando o Chevrolet Corvette #3, guiado naquele momento por Antonio García, que se mantinha próximo a Werner. Mas pouco depois, contudo, o problema de embreagem apresentado no pit-stop da BMW permitiu a García assumir a liderança e abrir confortável vantagem, que se manteve até a última relargada, nos minutos finais. Mesmo sofrendo no final com a forte pressão de Werner, o espanhol conseguiu cruzar a linha de chegada na frente, completando um total de 725 voltas, apenas 0s478 à frente do carro da BMW.


Farfus destacou o empenho de todos do Team RLL desde o início dos treinos em Daytona, no começo de janeiro, até à exaustiva jornada deste fim de semana, tecendo elogios a cada membro da equipe que proporcionou uma grande participação e o troféu de segundo lugar na prova. Tony Kanaan, ao lado de Scott Dixon, Kyle Larson e Jamie McMurray venceram na classe Prototype com o Ford EcoBoost DP da equipe Chip Ganassi Racing. A vitória na GT Le Mans ficou com o Chevrolet Corvette C7.R pilotado por Antonio García, Jan Magnussen e Ryan Briscoe. Na classe Prototype Challenge, o triunfo ficou com o Oreca FLM09 da equipe PR1/Mathiasen Motorsports, pilotado por Tom Kimber-Smith, Mike Guasch, Andrew Novich e Andrew Palmer. E na GT Daytona, vitória do Dodge Viper SRT pilotado por Dominik Farnbacher, Bem Keating, Al Carter, Kuno Wittmer e Cameron Lawrence.

Após a corrida, Augusto retornará para a Europa, onde vive, e dará sequência aos preparativos visando a temporada 2015 do DTM, que começa em maio, no circuito de Hockenheim, na Alemanha.


Augusto Farfus:

“Estou muito orgulhoso pelo nosso resultado e pelo que conseguimos. Claro que a gente sempre quer o primeiro lugar, e terminar uma corrida de 24 horas a menos de 0s5 da vitória é um pouco frustrante, ‘batemos na trave’. De qualquer forma, é uma boa maneira de começar a temporada, fazendo a volta mais rápida do nosso carro e subindo ao pódio de uma corrida tão importante, então é isso o que conta. Foi um fim de semana cansativo, mas o bom é que nossa equipe funcionou bem, tivemos um ótimo entrosamento, e essa é a parte legal de uma prova de 24 horas: a união e o objetivo alcançado pelo trabalho conjunto. Então volto para casa com sentimento de dever cumprido e bastante feliz por tudo o que realizamos em Daytona”.

Fotos: BMW - Fonte: Eversports

Nenhum comentário:

Postar um comentário