Agora é
oficial, a Honda reeditará uma das parcerias mais vencedoras de sua
história no automobilismo mundial, com o retorno à F1 em 2015 como
fornecedora de motores para a McLaren. O anúncio foi feito hoje em
Tokyo, pelo presidente da montadora japonesa e pelo diretor esportivo
do time de Woking, Martin Whitmarsh.
Com a
McLaren, a Honda venceu 4 títulos mundiais de pilotos na F1, nos 5 anos que
durou a parceria, três deles com o brasileiro Ayrton Senna e um com
o francês Alan Prost. A duração do contrato não foi divulgada,
porém, Whitmarsh, destacou que será por vários anos. O ano de
maior sucesso entre Honda e McLaren, foi a temporada de 1988, onde a
equipe venceu 15 das 16 provas, o título foi decidido entre a dupla:
Senna e Prost, no final, o brasileiro levou a melhor.
Para
Whitmarsh: “Os nomes de McLaren e Honda são sinônimos de sucesso
na Fórmula 1, e, para todos os que trabalham nestas empresas, o peso
de nossas realizações conjuntas no passado está presente de forma
intensa sobre os nossos ombros. Compartilhamos a ambição e a
determinação e queremos mais uma vez tornar a McLaren-Honda uma
fórmula de sucesso. Juntos, temos um grande legado, e estamos
totalmente empenhados em mantê-lo” - concluiu.
A
categoria passará por mudanças em seu regulamento a partir de 2014,
com a introdução dos novos motores V6 turbo de 1.6 litros, que
segundo informou os fabricantes, produzirá menos poluentes. Pensando
nisto, a montadora japonesa que vêm desenvolvendo novos carros com
motores híbridos, resolveu aceitar o desafio, já que o slogan
corporativo da empresa é: “o poder dos sonhos”.
O
presidente da Honda reforçou que a nova proposta do regulamento
técnico, mais voltado para a questão da sustentabilidade, foi um
dos principais atrativos. Ele ainda agradeceu ao presidente da FIA,
Jean Todt, que é um dos grandes responsáveis por fazer a Fórmula 1
buscar medidas que deixem a categoria menos poluente e que contribuam
com o desenvolvimento dos carros de rua.
Após
deixar a categoria no final de 2008, por causa da crise mundial, a
montadora japonesa não pretendia mais voltar, mas como o contrato
com a Mercedes termina no final da temporada de 2014, e a montadora
alemã já possuiu uma equipe oficial, a mudança era mais que
inevitável para a McLaren. Entretanto, o contrato com a Mercedes
poderia ser renovado, mas diante da proposta da Honda que visa mais
que o fornecimento dos motores, o time passará por uma nova
reestruturação e irá se chamar McLaren-Honda.
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