terça-feira, 16 de julho de 2013

Augusto Farfus tem fim de semana difícil no DTM e não pontua em Norisring.


Brasileiro teve desempenho abaixo do esperado durante a quinta etapa do campeonato, mas visa recuperação na segunda metade da temporada. Augusto Farfus esperava reverter na corrida do último domingo (14), o mau resultado que teve no dia anterior, no treino livre e na tomada de tempos para a quinta etapa do DTM. Mas a expectativa do brasileiro não se confirmou e, assim como ao longo do fim de semana, ele teve vida difícil na prova realizada no circuito de rua de Norisring.

O curitibano e o Team RBM não encontraram um bom acerto para o BMW M3 na sessão classificatória, no sábado, quando Augusto garantiu o 15º lugar no grid de largada. Conforme o regulamento, não é permitido fazer mudanças no carro, então os problemas de performance se repetiram na corrida. Apesar disso, Farfus fez uma boa largada e chegou a andar entre os sete primeiros, com um forte primeiro stint enquanto usava pneus macios. A prova, porém, foi marcada pela presença do safety car por duas vezes, o que diminuiu o tempo de ação para que Augusto pudesse completar sua recuperação. O brasileiro acredita também que ele e a equipe não conseguiram aproveitar o máximo da estratégia, completando as 83 voltas na 16ª posição.

O sueco Mattias Ekström cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, mas cerca de cinco horas após o final da prova a organização da categoria anunciou sua exclusão da prova, por uma garrafa d’água colocada em seu macacão por um mecânico antes da pesagem oficial, fazendo com que o canadense Robert Wickens herdasse a vitória. O resultado da corrida está sob júdice e a decisão final deve ser anunciada ainda nesta semana.

A corrida nas ruas de Nürnberg marcou a metade da temporada. Mike Rockenfeller, da Audi, é o líder do campeonato com 71 pontos, enquanto Farfus está na sétima colocação, com 33. A próxima etapa do DTM está marcada para os dias 3 e 4 de agosto em Moscou, na Rússia.

Augusto Farfus:

“Foi uma corrida horrível para mim e não tenho muito o que dizer. Não achamos o balanço ideal para tomada, e como não podemos mudar o carro para a corrida, isso foi determinante. A entrada do safety car por duas vezes também teve influenciou bastante no resultado final e não conseguimos tirar o mesmo proveito dessa situação, como alguns outros pilotos. Mas agora quero virar a página e pensar nas próximas etapas, porque sabemos que isso não é normal para nós, e estamos ainda mais determinados a voltar a brigar pelo topo”.

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