Brasileiro
teve desempenho abaixo do esperado durante a quinta etapa do
campeonato, mas visa recuperação na segunda metade da temporada.
Augusto Farfus esperava reverter na corrida do último domingo (14),
o mau resultado que teve no dia anterior, no treino livre e na tomada
de tempos para a quinta etapa do DTM. Mas a expectativa do brasileiro
não se confirmou e, assim como ao longo do fim de semana, ele teve
vida difícil na prova realizada no circuito de rua de Norisring.
O
curitibano e o Team RBM não encontraram um bom acerto para o BMW M3
na sessão classificatória, no sábado, quando Augusto garantiu o
15º lugar no grid de largada. Conforme o regulamento, não é
permitido fazer mudanças no carro, então os problemas de
performance se repetiram na corrida. Apesar disso, Farfus fez uma boa
largada e chegou a andar entre os sete primeiros, com um forte
primeiro stint enquanto usava pneus macios. A prova, porém, foi
marcada pela presença do safety car por duas vezes, o que diminuiu o
tempo de ação para que Augusto pudesse completar sua recuperação.
O brasileiro acredita também que ele e a equipe não conseguiram
aproveitar o máximo da estratégia, completando as 83 voltas na 16ª
posição.
O sueco
Mattias Ekström cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, mas
cerca de cinco horas após o final da prova a organização da
categoria anunciou sua exclusão da prova, por uma garrafa d’água
colocada em seu macacão por um mecânico antes da pesagem oficial,
fazendo com que o canadense Robert Wickens herdasse a vitória. O
resultado da corrida está sob júdice e a decisão final deve ser
anunciada ainda nesta semana.
A corrida
nas ruas de Nürnberg marcou a metade da temporada. Mike
Rockenfeller, da Audi, é o líder do campeonato com 71 pontos,
enquanto Farfus está na sétima colocação, com 33. A próxima
etapa do DTM está marcada para os dias 3 e 4 de agosto em Moscou, na
Rússia.
Augusto
Farfus:
“Foi
uma corrida horrível para mim e não tenho muito o que dizer. Não
achamos o balanço ideal para tomada, e como não podemos mudar o
carro para a corrida, isso foi determinante. A entrada do safety car
por duas vezes também teve influenciou bastante no resultado final e
não conseguimos tirar o mesmo proveito dessa situação, como alguns
outros pilotos. Mas agora quero virar a página e pensar nas próximas
etapas, porque sabemos que isso não é normal para nós, e estamos
ainda mais determinados a voltar a brigar pelo topo”.
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