Rafael Suzuki completou neste fim de semana, em Brasília, sua terceira etapa como piloto da Stock Car. E, novamente, o novato da ProGP viveu uma jornada difícil. Às voltas com problemas em seu carro desde o início das atividades, na sexta-feira, o paulista de 26 anos pouco pode fazer no anel externo do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Entretanto, Suzuki leva de Brasília muito aprendizado, sobretudo no quesito estratégia, que poderia tê-lo posicionado no top 10 da segunda corrida, o que não aconteceu devido a um problema no sistema de freios que resultou em uma rodada que abreviou sua participação na prova.
Durante os treinos livres, o carro apresentou uma falha crônica nas curvas à direita, predominantes em Brasília. Sem o acerto ideal, Suzuki obteve o 30º lugar no grid, desempenho longe do potencial do piloto e da equipe. Tanto que, pouco depois da sessão classificatória, a ProGP optou por fazer a troca do motor visando a rodada dupla de domingo. A primeira corrida em Brasília foi muito difícil para o piloto, que se envolveu numa batida e perdeu várias posições. Mesmo com ritmo competitivo, a equipe decidiu adotar uma estratégia conservadora, priorizando a segunda prova. A tática se mostrou acertada e, mesmo sendo novamente tocado na largada, Rafael conseguiu ganhar posições. Quando ocupava o 12º lugar da disputa final, acabou sofrendo com um problema no freio, rodou e ficou parado na curva, resultando no fim prematuro de corrida.
Na visão de Suzuki, o fim de semana acabou evidenciando alguns problemas no carro que precisam ser corrigidos em conjunto com a ProGP visando a próxima disputa, mas também indicou o melhor caminho em termos de estratégia para as rodadas duplas, grande novidade da Stock Car para a temporada 2014. A quarta etapa do campeonato será disputada no remodelado autódromo de Goiânia, em 1º de julho.
Rafael Suzuki:
“Foi um fim de semana dificílimo para nós. Tivemos um problema crônico no carro que afetou completamente nosso desempenho nos treinos e na classificação. Na primeira corrida, o carro foi melhor, mas não o suficiente para escalarmos o pelotão. Desta forma, sacrificamos a primeira prova em detrimento da segunda, em que tínhamos tudo para chegar em sétimo ou oitavo até ficarmos sem freio. Aprendemos muito com a estratégia e evoluímos muito de Santa Cruz do Sul até aqui. Foi uma pena essa falha no fim porque isso nos tirou bons pontos que certamente somaríamos em Brasília. Agora é trabalhar muito, principalmente no chassi, nesse intervalo de um mês até a etapa de Goiânia”.
Fotos: Carsten Horst/Hyset - Fonte: Eversports
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