segunda-feira, 28 de abril de 2014

Stock Car: Rafael Suzuki tem fim de semana difícil, mas destaca experiência adquirida em Brasília.


Rafael Suzuki completou neste fim de semana, em Brasília, sua terceira etapa como piloto da Stock Car. E, novamente, o novato da ProGP viveu uma jornada difícil. Às voltas com problemas em seu carro desde o início das atividades, na sexta-feira, o paulista de 26 anos pouco pode fazer no anel externo do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Entretanto, Suzuki leva de Brasília muito aprendizado, sobretudo no quesito estratégia, que poderia tê-lo posicionado no top 10 da segunda corrida, o que não aconteceu devido a um problema no sistema de freios que resultou em uma rodada que abreviou sua participação na prova.

Durante os treinos livres, o carro apresentou uma falha crônica nas curvas à direita, predominantes em Brasília. Sem o acerto ideal, Suzuki obteve o 30º lugar no grid, desempenho longe do potencial do piloto e da equipe. Tanto que, pouco depois da sessão classificatória, a ProGP optou por fazer a troca do motor visando a rodada dupla de domingo. A primeira corrida em Brasília foi muito difícil para o piloto, que se envolveu numa batida e perdeu várias posições. Mesmo com ritmo competitivo, a equipe decidiu adotar uma estratégia conservadora, priorizando a segunda prova. A tática se mostrou acertada e, mesmo sendo novamente tocado na largada, Rafael conseguiu ganhar posições. Quando ocupava o 12º lugar da disputa final, acabou sofrendo com um problema no freio, rodou e ficou parado na curva, resultando no fim prematuro de corrida. 


Na visão de Suzuki, o fim de semana acabou evidenciando alguns problemas no carro que precisam ser corrigidos em conjunto com a ProGP visando a próxima disputa, mas também indicou o melhor caminho em termos de estratégia para as rodadas duplas, grande novidade da Stock Car para a temporada 2014. A quarta etapa do campeonato será disputada no remodelado autódromo de Goiânia, em 1º de julho.


Rafael Suzuki:

“Foi um fim de semana dificílimo para nós. Tivemos um problema crônico no carro que afetou completamente nosso desempenho nos treinos e na classificação. Na primeira corrida, o carro foi melhor, mas não o suficiente para escalarmos o pelotão. Desta forma, sacrificamos a primeira prova em detrimento da segunda, em que tínhamos tudo para chegar em sétimo ou oitavo até ficarmos sem freio. Aprendemos muito com a estratégia e evoluímos muito de Santa Cruz do Sul até aqui. Foi uma pena essa falha no fim porque isso nos tirou bons pontos que certamente somaríamos em Brasília. Agora é trabalhar muito, principalmente no chassi, nesse intervalo de um mês até a etapa de Goiânia”.

Fotos: Carsten Horst/Hyset - Fonte: Eversports

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