Na semana
que marcou o aniversário de 35 anos da Stock Car, a principal
categoria do automobilismo brasileiro chega a um dos seus mais
tradicionais circuitos do calendário: o anel externo de Brasília,
que será palco da terceira etapa da temporada entre sexta-feira e
domingo (25 a 27 de abril). Para Rafael Suzuki, o mais rápido
traçado do campeonato representa a chance de evoluir e somar ainda
mais pontos em relação à rodada dupla de Santa Cruz do Sul, há
duas semanas.
O piloto
da ProGP marcou seu primeiro ponto na temporada na primeira das duas
corridas no circuito gaúcho. Mas para a etapa do Distrito Federal, o
paulista de 26 anos almeja muito mais. Entretanto, para alcançar sua
meta para este fim de semana, Suzuki terá de enfrentar um circuito
conhecido por oferecer um alto desgaste nos pneus, consequência de
um asfalto em péssimas condições.
Além
disso, uma volta com um carro da Stock Car é completada com cerca de
180 km/h de média. Desta forma, levando em conta que a categoria é
extremamente competitiva e equilibrada, os tempos na Capital Federal
costumam ser muito próximos, com muitas posições na classificação
sendo decididas nos milésimos. Com características tão peculiares,
Brasília vai proporcionar aos pilotos do grid uma gama muito maior
em termos de emoção e estratégia, que mais uma vez poderá decidir
os rumos das duas provas do fim de semana.
As
atividades de pista no circuito começam na sexta-feira com o
shakedown e o primeiro treino livre. No sábado, mais um treino livre
e a definição do grid de largada, a partir das 14h. E no domingo, a
largada da primeira corrida está prevista para 12h33 e terá duração
de 40 minutos mais uma volta. A prova que fecha o fim de semana em
Brasília, com 20 minutos mais uma volta, começa às 13h48. (Os
horários são pelo fuso de Brasília).
Rafael
Suzuki:
“Tomando
por base nosso desempenho em Santa Cruz do Sul, a meta para Brasília
é melhorar e consolidar essa evolução com bons pontos para o
campeonato. O fato de a pista ser curta facilita para nós porque
podemos adquirir mais quilometragem, e isso torna o trabalho nos
treinos mais produtivo. Por outro lado, todo mundo anda num ritmo
muito próximo, e aí qualquer erro custa caro. Esperamos um alto
desgaste dos pneus, mas só vamos ter uma ideia real depois dos
primeiros treinos. Levando em conta o aprendizado adquirido nessas
primeiras provas, vamos focar muito mais nas corridas do que no ritmo
de classificação”.
Fotos: Carsten Horst e Rafael Gagliano/Hyset - Fonte: Eversports
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