Pela
segunda vez em sua carreira, Augusto Farfus disputou as 24 Horas de
Daytona, uma das mais tradicionais provas do endurance mundial. Mais
de dez anos depois de sua estreia, o curitibano encarou novamente o
duríssimo desafio de resistência que coloca anualmente à prova
pilotos e máquinas. E o brasileiro obteve êxito no objetivo
inicial, que era de cruzar a linha de chegada. Ao lado de Dane
Cameron, Markus Palttala e Paul Dalla Lana, Augusto dividiu a
condução do BMW Z4 #94 da equipe Turner Motorsport e ajudou a levar
o conjunto ao sétimo lugar na classe GT Daytona (GTD), a mais
numerosa do grid, neste domingo (26).
Além de
vários outros turnos durante a disputa, Augusto foi escalado pela
Turner Motorsport para fechar a corrida. A largada coube a Cameron,
que partiu em décimo lugar no grid da GTD. O desempenho do carro
parecia bastante promissor, entretanto, no primeiro quarto de
corrida, o BMW Z4 apresentou um problema elétrico que acarretou na
perda de cinco voltas em relação aos líderes para reparos nos
boxes, e esse prejuízo impediu que o conjunto brigasse efetivamente
pelo pódio em Daytona.
Dentre os
pilotos do quarteto da Turner, Farfus cravou a volta mais rápida ao
longo das 24 Horas de Daytona, tendo registrado 1:48s457 no giro 612,
já no início do seu stint final. Ao todo, o BMW Z4 #94 completou
659 voltas, realizou 25 pit stops, assegurou o 25º lugar geral e o
sétimo na divisão GT Daytona, colocação obtida já na última
hora de corrida. A vitória na GTD ficou com a Ferrari F458 Italia
#555 de Alessandro Pier Guidi, Townsend Bell, Bill Sweedler, Scott
Tucker e Jeff Segal. Na classificação geral, o triunfo ficou com o
Corvette DP #5 da Action Express guiado por Christian Fittipaldi,
João Barbosa e Sébastien Bourdais.
Agora as
atenções de Farfus se voltam para a pré-temporada do DTM. Depois
de compromissos no Brasil, o curitibano retornará à Europa no
começo de fevereiro para trabalhar no desenvolvimento do M4, carro
que a BMW vem preparando para estrear em 2014.
Augusto
Farfus:
“É
sempre bom chegar ao fim de uma corrida de 24 horas. Infelizmente
tivemos um problema elétrico nas primeiras cinco horas de prova,
perdemos cinco voltas em relação ao líder e não conseguimos tirar
essa desvantagem. Entretanto, tivemos um carro competitivo em toda a
prova e, não fosse por esse problema, fatalmente teríamos chegado
ao fim da prova em condições de lutar pela vitória, que era nosso
objetivo aqui. De qualquer forma, terminar em sétimo é um grande
resultado porque reflete o nosso trabalho. Durante esse tempo guiei
por quase dez horas, então estou exausto, mas satisfeito”.
Fotos BMW - divulgação
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