A Fórmula E, nova categoria de monopostos criada pela FIA com carros totalmente
elétricos, ganhou nesta sexta-feira (1), mais um nome de peso,
trata-se do ex-piloto de Fórmula 1, Aguri Suzuki, que correu pela
principal categoria do automobilismo mundial entre as temporadas de
1988 à 1995, o japonês competiu também na F1 com equipe própria -
a Super Aguri, entre 2006 até 2008 - sempre com o apoio da montadora
Honda, parceira de longa data que até hoje o acompanha em suas
equipes na Super GT aqui no Japão.
A equipe
baseada em Tokyo, decidiu aderir ao novo campeonato com a Super Aguri
Fórmula E Team, pois acredita que a competição com veículos
elétricos fará sucesso por causa do apelo ambiental. Como no Japão
as questões com o meio ambiente são levadas realmente a sério, é
mais uma forma de testar novas tecnologias que no futuro poderão ser
usadas nos carros de passeio. Foi com este pensamento que Aguri Suzuki
fechou o acordo com os organizadores e agora é a sexta equipe
confirmada. O primeiro campeonato têm estreia prevista para o dia 20
de setembro na China e contará com 10 etapas, todas as provas serão
realizadas em circuitos de rua.
No
comunicado enviado à imprensa Aguri Suzuki fala um pouco sobre o
novo projeto: “Hoje é um novo capítulo para o nome Super Aguri e
eu estou orgulhoso de que nossa equipe vai representar o Japão na
série inaugural da Fórmula E. A categoria com emissões zero é um
conceito progressivo para o setor de automobilismo, depois de mais de
40 anos, tanto como um motorista quanto como um proprietário de equipes, vejo a
Fórmula E como um grande passo em direção ao futuro. O Japão
sempre esteve na vanguarda de inovações de ponta e tecnologia e,
nossa participação na série nos permitirá promover e desenvolver
a tecnologia de veículos elétricos não só na nossa região, mas
também em escala global” - conclui.
Alejandro
Agag, CEO da série promotores Fórmula E Holdings, acrescentou:
“Estamos muito satisfeitos por ter Super Aguri participando do
Campeonato FIA de Fórmula E, com mais um nome de alto nível. O
Japão tem uma herança no automobilismo longa e célebre, bem como
uma das indústrias de automóveis mais importantes e maiores do
mundo, por isso é uma honra ter uma equipe japonesa e esperamos que
isso leve ao interesse de outros fabricantes e possivelmente até
mesmo uma Fórmula E correr lá no futuro”.
Peter
McCool e Mark Preston, que foram chefe de equipe e diretores técnicos
da escuderia na F1, voltam aos seus cargos na Fórmula E, os nomes da
dupla de pilotos serão anunciados em outra oportunidade.
Fotos divulgação
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